sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A droga não!




Cerca de 15 % da população brasileira em idade fértil é afectada pela infertilidade conjugal, caracterizada pela ausência de gravidez em um casal com vida sexual activa e que não usa medidas anticonceptivas por um período de dois ou mais anos. Segundo o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Joaquim Lopes, director do Cenafert - Centro de Medicina Reprodutiva, "o uso de drogas, mesmo que esporádico, é um dos factores que podem causar a infertilidade".

Não apenas as drogas consideradas "pesadas", como a cocaína, a heroína e o ecstasy, mas também a maconha, o tabaco, o álcool, os anabolizantes (muito utilizado por jovens que frequentam academias) e até mesmo o uso de medicamentos prescritos (anti-depressivos, anti-inflamatórios e remédios para pressão alta) podem afectar a capacidade de reprodução de mulheres e homens, quer seja alterando a produção de um harmónio chamado Proactiva ou mesmo dificultando a ovulação.

Os medicamentos podem não apenas diminuir a libido, como também causar problemas de erecção, afectar o ciclo menstrual, tornando-o irregular, e reduzir a quantidade e a qualidade do esperma. Já o consumo regular de álcool pode gerar alterações hormonais, afectando a produção e a qualidade do esperma e a ovulação. Nas mulheres, o álcool pode causar também anovulação e amenorreia. O cigarro também afecta a quantidade e a qualidade do esperma, reduzindo a capacidade reprodutiva do homem. Já no caso de fumantes do sexo feminino, é comprovado que elas costumam ter mais problemas de abortos espontâneos. "Os riscos do cigarro durante a gravidez são bem conhecidos da sociedade, mas pouca coisa é falada sobre os males que o fumo pode causar na fertilidade, impedindo a concepção", afirma o médico Joaquim Lopes

http://www.antidrogas.com.br/

Sem comentários: